Você sabia que Brasil e Espanha são os únicos países do G20 com apenas uma bolsa de valores? Nos EUA são mais de 15 opções. Mas isso está prestes a mudar:
Operada pela ATG, empresa brasileira de tecnologia, o CEO da companhia informou que a Bolsa do Rio deve começar suas operações no segundo semestre de 2025. E ela vai negociar as mesmas ações da B3, como Vale e Petrobrás. E tem mais: a nova bolsa também vai buscar operar nos mercados de derivativos e de câmbio.
E o objetivo dessa abertura é aumentar o volume de negociações no país. E olhando um pouco para a história, a cidade do Rio foi sede da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro de 1820 até 2002, quando ela foi descontinuada, sendo incorporada pela Bolsa de Valores de São Paulo, atualmente a B3.
Nesta semana, Eduardo Paes sancionou um projeto de lei que visa criar incentivos para a instalação da nova bolsa. A medida, no entanto, ainda precisa passar pela aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Central.
Saiba mais:
Redução de Impostos e Benefícios Econômicos
O projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal no mês passado reduz para 2% o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) aplicado às atividades de bolsas de valores, mercadorias e futuros, bem como às operações de grupos envolvidos na negociação, liquidação e custódia de ativos financeiros. Essa redução visa tornar o Rio de Janeiro uma opção competitiva em relação à B3, localizada em São Paulo.
Impactos e Competitividade
A Prefeitura do Rio de Janeiro prevê que a nova bolsa negociará ações, derivativos, câmbio e commodities, e será a primeira Bolsa Brasileira de Crédito de Carbono sediada na capital carioca. A competição gerada pela abertura dessa nova bolsa pode trazer diversos benefícios, como:
Redução dos custos de listagem cobrados das empresas
Incentivo à abertura de capital e busca por recursos de novas empresas
Redução nas taxas de negociação
Aumento da liquidez de capitais
Segundo Eduardo Paes, a redução do ISS não só diminui os custos dos investimentos, mas também facilita a criação da nova bolsa, promovendo a concorrência. Essa iniciativa também pretende equiparar o imposto do Rio de Janeiro ao de São Paulo, tornando a capital carioca mais atraente em comparação com a B3.
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